A ganância do Estado brasileiro produz arrecadações recordes em impostos oriundas de taxas abusivas cobradas do trabalhador, gastas para manter a máquina pública mais cara do planeta e desperdiçadas em obras superfaturadas, salários extravagantes, farras, privilégios e assistencialismo sem contrapartidas, em detrimento de serviços, direitos e garantias devidas a todo o povo brasileiro.
PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA TRIBUTÁRIA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL - Art.150, § 5º - A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços.
sábado, 7 de maio de 2011
CARNE E GASOLINA ELEVAM INFLAÇÃO
DRAGÃO ESTÁ VIVO. Inflação supera teto da meta e juro deve subir. IPCA aumenta 0,77% e chega a 6,51% nos últimos 12 meses, provocando pressão no governo. ZERO HORA, 07/05/2011
Impulsionado pela alta dos preços das refeições fora de casa, da gasolina e da carne, a inflação superou o teto da meta de 6,50% em abril. Com a alta de 0,77% no mês passado puxada pelos combustíveis, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula nos últimos 12 meses a taxa de 6,51%.
A reação no governo federal foi de “notícia ruim com gosto de notícia boa”. A parte ruim está creditada à superação do teto no acumulado de 12 meses. A boa é que o cenário, a partir de abril, é de índices mensais menores. Mesmo assim, o resultado de 12 meses é motivo para novas restrições no crédito e de alta nos juros. A taxa Selic está em 12% ao ano.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reconheceu que os preços estão altos, mas argumentou que “estamos num momento em que a inflação muda de direção para baixo”. Mesmo assim, no acumulado dos 12 meses, deverá continuar subindo, por efeito matemático. De junho a agosto de 2010, a inflação foi praticamente zero. Ao substituir essas taxas pelas deste ano, o índice deverá subir.
– A safra agrícola já começou e os preços dos alimentos estão caindo e, daqui para a frente, mais ainda – argumentou Mantega.
De fato, os preços do segmento alimentação desaceleraram, mas os de transportes avançaram em abril e transformaram os combustíveis nos vilões do mês. O etanol subiu 11,20% e a gasolina, 6,26%. A expectativa do governo é de que o fim da entressafra da cana-de-açúcar resulte na queda do álcool e da gasolina nas bombas. A valorização do real ante o dólar ajudou a conter itens como eletrodomésticos e artigos de limpeza e higiene.
Segundo Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de índices de preços do IBGE, que divulgou os dados ontem, o IPCA deve ser pressionado em maio pelo aumento das tarifas de energia elétrica em algumas regiões metropolitanas e de ônibus urbano no Rio de Janeiro. Relatório do Banco Fator estima que o índice este mês suba 0,45%. “Com isso, a inflação acumulada em 12 meses deve ainda ficar próxima do teto da meta (e acima dele nos próximos meses), porém deve recuar no final do ano, terminando 2011 em torno de 6%”, destaca o informe.
– Não é uma corrida de cem metros. É uma batalha morro acima – comparou um assessor do governo.
Os vilões - Itens que mais subiram nos últimos 12 meses no país:
- Carnes +20,33%
- Refeição fora de casa +12,66%
- Gasolina - +11,65%
Variação do IPCA nas regiões metropolitanas, em %:
Local Abril Mai/10-Abr/11
Curitiba - 1,23 - 8,48
Porto Alegre - 1,04 - 5,61
Goiânia - 0,90 - 7,10
Rio de Janeiro - 0,82 - 6,29
São Paulo - 0,79 - 6,75
Fortaleza - 0,64 - 7,64
Salvador -0,63 - 5,64
Recife - 0,62 - 5,07
Belo Horizonte - 0,50 - 6,34
Brasília - 0,49 - 6,92
Belém - 0,40 - 5,40
Média - 0,77 - 6,51
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Está na hora do povo brasileiro reagir contra os gastos e farras promovidas pela máquina pública nos três Poderes, contra as altas taxas de impostos, e contra o aumento exagerado no preço dos combustíveis e alimentação. O povo poderia, como forma de protesto, começar a boicotar a carne de gado, passando a consumir outros tipos de carne, não comprar gasolina dos postos da Petrobrás e não exigir nota fiscal.
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