A ganância do Estado brasileiro produz arrecadações recordes em impostos oriundas de taxas abusivas cobradas do trabalhador, gastas para manter a máquina pública mais cara do planeta e desperdiçadas em obras superfaturadas, salários extravagantes, farras, privilégios e assistencialismo sem contrapartidas, em detrimento de serviços, direitos e garantias devidas a todo o povo brasileiro.
PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA TRIBUTÁRIA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL - Art.150, § 5º - A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços.
terça-feira, 5 de abril de 2011
MAU HUMOR ADITIVADO
Pouca indiferença, muita irritação. Se tem algo que mexe com o humor dos consumidores na mesma hora, quase sempre para deixá-lo incomodado, é olhar para as placas dos postos com os preços da gasolina, álcool e diesel.
Apesar de fazer 15 anos que o preço dos combustíveis não é mais tabelado pelo governo, parece que ninguém se acostuma muito com isso. Com o fato de que pode variar, livremente, para cima e para baixo. Nos últimos tempos, bem mais para cima do que para baixo, aliás. Às vezes, em uma única quadra e poucos metros de distância, o que o motorista encontra – e decididamente não entende – são os preços mais diversos possíveis.
Os consumidores sempre se mostram espantados com qualquer variação no preço da gasolina e do álcool. Um espanto que se manifesta de um lado e de outro.
De um lado, quando veem o mesmo preço ou mesmo valores muito semelhantes, o espanto tem uma razão: o medo reavivado dos inúmeros casos de cartel. Na mente, o receio da combinação entre os donos dos postos. O motorista passa, olha o preço nos enormes cartazes e não para se acha o valor alto demais. E, de novo, fica irritado com o preço sempre igual. Para ele, igual nas alturas, claro.
De outro, quando um posto cobra um determinado valor e o concorrente um bem diferente, o motivo é outro. O consumidor puxa a memória da época de preços tabelados que, cá entre nós, parece ainda estar presente em muita gente.
Ninguém pensa no sistema propriamente dito. E talvez isso nem seja sua obrigação: analisar que a pouca diferença entre os valores numa mesma cidade é também reflexo de existir poucas distribuidoras, o que deixa bem semelhantes os custos dos revendedores. Uma história que, decididamente, não vai mudar quase nada a curto prazo. Quem manda – e quem vai continuar mandando – é o mercado, ninguém mais.
MARIA ISABEL HAMMES | EDITORA DE ECONOMIA - zero hora 05/04/2011
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - O PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS REVELA O DESPREZO DO ESTADO PARA COM O CIDADÃO BRASILEIRO. ENQUANTO PAÍSES VIZINHOS ABASTECIDOS PELO BRASIL MANTÉM PREÇOS BAIXOS NOS SEUS COMBUSTÍVEIS, O PARAÍSO DA CORRUPÇÃO SEGUE SUGANDO SEU POVO.
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