CADU CALDAS
FICOU NO TOPO. Preço do litro da gasolina na Capital segue abusivo. Alta que deveria ficar em 3% nas bombas acabou em reajuste de 4,9%
Um mês depois de aumentar nas refinarias, a alta do preço médio da gasolina cobrado nas bombas ficou em 4,9% nos postos de Porto Alegre. Apesar de uma leve redução nas últimas três semanas, o reajuste aplicado ainda é considerado abusivo.
O custo médio do litro do diesel teve comportamento semelhante: caiu de R$ 2,48 para R$ 2,46 no período, mas também segue acima do esperado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e pelo Procon-RS, que investigam a alta. No entanto, nenhum resultado prático foi alcançado até o momento.
No fim de novembro, a Petrobras aumentou em 4% o litro da gasolina e em 8% o diesel vendido pelas refinarias aos distribuidores. O percentual para os consumidores deveria ser menor porque, nas bases de distribuição, os combustíveis recebem aditivos como o etanol, que não sofreram aumento. Por isso, o reajuste esperado nas bombas era menor, de 3% para a gasolina e de 6% para o diesel.
ANP e Procon-RS esperam por explicações dos postos
O cenário constatado por Zero Hora ontem é bastante semelhante ao observado pela ANP em 7 de dezembro. Levantamento realizado por fiscais em 90 revendedoras de Porto Alegre apontou aumento médio de 4,8% nas bombas. Para averiguar a motivação do aumento acima do esperado, a agência solicitou acesso às notas fiscais e ao livro de movimentação de combustíveis de cada estabelecimento. Ao menos 73 postos haviam aplicado reajustes superiores a 3,5%.
A análise dos documentos deve ser concluída até o dia 10 de janeiro, projeta o coordenador do escritório da Região Sul da ANP, Edson Silva. Se for confirmado abuso, os casos serão encaminhados ao Ministério Público e ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). No ínicio de dezembro, Edson Silva afirmava que os preços se acomodariam em um mês, o que não ocorreu.
Pesquisa semelhante realizada pelo Procon-RS, em 11 de dezembro, em 40 pontos de venda na Capital, também constatou aumento considerado abusivo em 28 postos – 70% do total. Todos os revendedores que realizaram reajuste acima de 4% foram notificados e convidados a prestar justificativa para a alta em 10 dias. Até ontem, nenhum posto havia encaminhado resposta com suas explicações.
Cristiano Aquino, diretor do órgão de defesa do consumidor, afirma que o prazo foi estendido até a primeira semana de janeiro porque a entrega da notificação sofreu atrasos devido ao período de recesso de fim de ano.
FICOU NO TOPO. Preço do litro da gasolina na Capital segue abusivo. Alta que deveria ficar em 3% nas bombas acabou em reajuste de 4,9%
Um mês depois de aumentar nas refinarias, a alta do preço médio da gasolina cobrado nas bombas ficou em 4,9% nos postos de Porto Alegre. Apesar de uma leve redução nas últimas três semanas, o reajuste aplicado ainda é considerado abusivo.
O custo médio do litro do diesel teve comportamento semelhante: caiu de R$ 2,48 para R$ 2,46 no período, mas também segue acima do esperado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e pelo Procon-RS, que investigam a alta. No entanto, nenhum resultado prático foi alcançado até o momento.
No fim de novembro, a Petrobras aumentou em 4% o litro da gasolina e em 8% o diesel vendido pelas refinarias aos distribuidores. O percentual para os consumidores deveria ser menor porque, nas bases de distribuição, os combustíveis recebem aditivos como o etanol, que não sofreram aumento. Por isso, o reajuste esperado nas bombas era menor, de 3% para a gasolina e de 6% para o diesel.
ANP e Procon-RS esperam por explicações dos postos
O cenário constatado por Zero Hora ontem é bastante semelhante ao observado pela ANP em 7 de dezembro. Levantamento realizado por fiscais em 90 revendedoras de Porto Alegre apontou aumento médio de 4,8% nas bombas. Para averiguar a motivação do aumento acima do esperado, a agência solicitou acesso às notas fiscais e ao livro de movimentação de combustíveis de cada estabelecimento. Ao menos 73 postos haviam aplicado reajustes superiores a 3,5%.
A análise dos documentos deve ser concluída até o dia 10 de janeiro, projeta o coordenador do escritório da Região Sul da ANP, Edson Silva. Se for confirmado abuso, os casos serão encaminhados ao Ministério Público e ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). No ínicio de dezembro, Edson Silva afirmava que os preços se acomodariam em um mês, o que não ocorreu.
Pesquisa semelhante realizada pelo Procon-RS, em 11 de dezembro, em 40 pontos de venda na Capital, também constatou aumento considerado abusivo em 28 postos – 70% do total. Todos os revendedores que realizaram reajuste acima de 4% foram notificados e convidados a prestar justificativa para a alta em 10 dias. Até ontem, nenhum posto havia encaminhado resposta com suas explicações.
Cristiano Aquino, diretor do órgão de defesa do consumidor, afirma que o prazo foi estendido até a primeira semana de janeiro porque a entrega da notificação sofreu atrasos devido ao período de recesso de fim de ano.
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