ECONOMIA. Dilma diz que alta no preço de combustível é “possível”
MINISTRO DA FAZENDA já havia afirmado semana passada que governo federal deve manter comportamento de corrigir a gasolina todos os anos
Perguntada ontem se a queda de 25% no lucro da Petrobras no primeiro semestre poderia forçar um aumento no preço dos combustíveis em breve, a presidente Dilma Rousseff afirmou que é “possível”, mas que não poderia fazer uma avaliação precisa sobre isso neste momento sem ter conhecimento de todos os dados.
– No futuro pode ser que tenha aumento. Não estou dizendo que vai ter ou não vai ter, só que é possível. Não é minha competência decidir sobre isso – comentou.
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que em todos os anos houve correção nos preços da gasolina e que o comportamento do governo é continuar com reajustes normais, mas negou que haverá “tarifaço” após as eleições de outubro. Para o mercado, ficou mais claro que o governo vai reajustar a gasolina até o fim do ano, mas somente depois do pleito.
PREOCUPAÇÃO COM CAMPANHA ELEITORAL
A última vez que houve reajuste de preços dos combustíveis foi em novembro do ano passado, quando a Petrobras foi autorizada a aumentar em 4% a gasolina e em 8% o diesel, nas refinarias. A própria Dilma também sinalizou na semana passada a possibilidade de elevar para 27,5% a mistura do etanol na gasolina, medida que poderá ajudar a conter a pressão de alta para o consumidor final.
Com o risco da ameaça de tarifaço comprometer a campanha à reeleição, o governo saiu a campo e começou a sinalizar um cronograma gradual de aumento dos preços administrados para um eventual segundo mandato de Dilma. A estratégia visa afastar o fantasma de que o governo promoverá um choque nos preços.
O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, por exemplo, divulgou calendário com o impacto na conta de luz das duas operações de crédito às distribuidoras que somam R$ 17,8 bilhões. O cronograma prevê alta de 2,6% em 2015, de 5,6% em 2016 e de 1,4% em 2017. Os valores já levam em consideração o efeito da renovação de concessões de usinas hidrelétricas.
MINISTRO DA FAZENDA já havia afirmado semana passada que governo federal deve manter comportamento de corrigir a gasolina todos os anos
Perguntada ontem se a queda de 25% no lucro da Petrobras no primeiro semestre poderia forçar um aumento no preço dos combustíveis em breve, a presidente Dilma Rousseff afirmou que é “possível”, mas que não poderia fazer uma avaliação precisa sobre isso neste momento sem ter conhecimento de todos os dados.
– No futuro pode ser que tenha aumento. Não estou dizendo que vai ter ou não vai ter, só que é possível. Não é minha competência decidir sobre isso – comentou.
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que em todos os anos houve correção nos preços da gasolina e que o comportamento do governo é continuar com reajustes normais, mas negou que haverá “tarifaço” após as eleições de outubro. Para o mercado, ficou mais claro que o governo vai reajustar a gasolina até o fim do ano, mas somente depois do pleito.
PREOCUPAÇÃO COM CAMPANHA ELEITORAL
A última vez que houve reajuste de preços dos combustíveis foi em novembro do ano passado, quando a Petrobras foi autorizada a aumentar em 4% a gasolina e em 8% o diesel, nas refinarias. A própria Dilma também sinalizou na semana passada a possibilidade de elevar para 27,5% a mistura do etanol na gasolina, medida que poderá ajudar a conter a pressão de alta para o consumidor final.
Com o risco da ameaça de tarifaço comprometer a campanha à reeleição, o governo saiu a campo e começou a sinalizar um cronograma gradual de aumento dos preços administrados para um eventual segundo mandato de Dilma. A estratégia visa afastar o fantasma de que o governo promoverá um choque nos preços.
O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, por exemplo, divulgou calendário com o impacto na conta de luz das duas operações de crédito às distribuidoras que somam R$ 17,8 bilhões. O cronograma prevê alta de 2,6% em 2015, de 5,6% em 2016 e de 1,4% em 2017. Os valores já levam em consideração o efeito da renovação de concessões de usinas hidrelétricas.
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