ZERO HORA 20 de outubro de 2013 | N° 17589
NILSON MARIANO
864 MIL HORAS DE IMPOSTOS
Em uma década, peso dos tributos ficou 16% maior do que o da inflação para os brasileiros. E bem além disso para quem melhorou de vida
FABÍOLA SE LIVROU DE UMA TAXA DE 80%
Faz dois anos que Fabíola Jeronymo, 44 anos, abandonou um hábito que a tornava contribuinte assídua do fisco. Ao apagar o último cigarro, deixou de gastar 80% em taxas. O tabaco é um dos campeões nacionais em tributos, ao lado da cachaça, da caipirinha pronta e dos perfumes importados.
Porto-alegrense estabelecida em Curitiba, Fabíola livrou-se do fumo, mas paga mais impostos do que em 2003. Ao crescer profissionalmente – é compradora de uma distribuidora de alimentos, no ramo de food service –, passou a consumir mais e a desfrutar de confortos que antes não tinha. Comprou uma camioneta Tucson, almoça e janta quase diariamente em restaurantes.
– Adoro comer fora – diz ela, que está solteira e prefere não cozinhar em casa.
Também investiu na carreira. Especializou-se em marketing e negócios, em Porto Alegre e São Paulo, onde morou por um tempo. Se em 2003 andava com o orçamento mais controlado, hoje pode estudar inglês com professor particular, frequentar aulas de pilates e fazer terapia regularmente.
Fabíola sempre viajou, mais a trabalho, por vezes curtindo férias. Nos últimos anos, ampliou a frequência em voos internacionais, cujos bilhetes têm 22,32% de imposto. Em média, embarca quatro vezes por ano para destinos nos Estados Unidos e na Europa.
NILSON MARIANO
864 MIL HORAS DE IMPOSTOS
MORDIDA CRESCE ACIMA DA INFLAÇÃO
Em uma década, peso dos tributos ficou 16% maior do que o da inflação para os brasileiros. E bem além disso para quem melhorou de vida
FABÍOLA SE LIVROU DE UMA TAXA DE 80%
Faz dois anos que Fabíola Jeronymo, 44 anos, abandonou um hábito que a tornava contribuinte assídua do fisco. Ao apagar o último cigarro, deixou de gastar 80% em taxas. O tabaco é um dos campeões nacionais em tributos, ao lado da cachaça, da caipirinha pronta e dos perfumes importados.
Porto-alegrense estabelecida em Curitiba, Fabíola livrou-se do fumo, mas paga mais impostos do que em 2003. Ao crescer profissionalmente – é compradora de uma distribuidora de alimentos, no ramo de food service –, passou a consumir mais e a desfrutar de confortos que antes não tinha. Comprou uma camioneta Tucson, almoça e janta quase diariamente em restaurantes.
– Adoro comer fora – diz ela, que está solteira e prefere não cozinhar em casa.
Também investiu na carreira. Especializou-se em marketing e negócios, em Porto Alegre e São Paulo, onde morou por um tempo. Se em 2003 andava com o orçamento mais controlado, hoje pode estudar inglês com professor particular, frequentar aulas de pilates e fazer terapia regularmente.
Fabíola sempre viajou, mais a trabalho, por vezes curtindo férias. Nos últimos anos, ampliou a frequência em voos internacionais, cujos bilhetes têm 22,32% de imposto. Em média, embarca quatro vezes por ano para destinos nos Estados Unidos e na Europa.
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