O SUL 23 de junho de 2015 11:45
Economistas afirmam que o consumidor deve tentar evitar ao máximo o uso do cheque especial e do crédito rotativo (Foto: Itaci Batista/AE)
Os juros do cheque especial e do crédito rotativo, duas das modalidades mais caras do mercado financeiro, continuaram avançando em maio, informou o BC (Banco Central) nesta terça-feira (23). De acordo com a autoridade monetária, os juros do cheque especial aumentaram 6 pontos percentuais de abril para maio, para 232% ao ano, permanecendo no maior patamar desde dezembro de 1995 – quando estavam em 242,2% ao ano –, ou seja, o maior nível em quase 20 anos.
Os juros cobrados pelos bancos nessa linha de crédito tiveram forte aumento nos últimos meses. No fim de 2013, estavam em 148,1% ao ano. O crescimento, portanto, foi de 83,9 pontos percentuais nos últimos 17 meses.
Cartão de crédito
Segundo o BC, os juros do crédito rotativo, que incidem quando os clientes não pagam a totalidade da fatura do cartão de cdrédito, atingiram expressivos 360,6% ao ano em maio – a taxa mais alta de todas as modalidades de crédito. Em abril, estavam em 347,5% ao ano. O patamar de maio é maior desde o início da série histórica, em março de 2011.
Economistas avaliam que o consumidor deve tentar evitar ao máximo o uso do cheque especial e do cartão de crédito rotativo por conta das altas taxas cobradas pelas instituições financeiras. De acordo com eles, essas linhas de crédito são para momentos de extrema necessidade e devem ser utilizadas por um período reduzido de tempo.
No caso das operações de crédito pessoal para pessoas físicas (sem contar o consignado), de acordo com o Banco Central, a taxa média cobrada pelos bancos somou 111,5% ao ano em maio, contra 113% ao ano em abril. Nesse caso, houve uma queda de 1,8 ponto percentual. Apesar da baixa, continua em patamar historicamente elevado.
Segundo o BC, a taxa média de juros para aquisição de veículos por pessoas físicas, por sua vez, somou 24,8% ao ano em maio, contra 24,6% ao ano em abril deste ano. Nesse caso, é o mesmo patamar registrado em fevereiro deste ano. (AG)
Economistas afirmam que o consumidor deve tentar evitar ao máximo o uso do cheque especial e do crédito rotativo (Foto: Itaci Batista/AE)
Os juros do cheque especial e do crédito rotativo, duas das modalidades mais caras do mercado financeiro, continuaram avançando em maio, informou o BC (Banco Central) nesta terça-feira (23). De acordo com a autoridade monetária, os juros do cheque especial aumentaram 6 pontos percentuais de abril para maio, para 232% ao ano, permanecendo no maior patamar desde dezembro de 1995 – quando estavam em 242,2% ao ano –, ou seja, o maior nível em quase 20 anos.
Os juros cobrados pelos bancos nessa linha de crédito tiveram forte aumento nos últimos meses. No fim de 2013, estavam em 148,1% ao ano. O crescimento, portanto, foi de 83,9 pontos percentuais nos últimos 17 meses.
Cartão de crédito
Segundo o BC, os juros do crédito rotativo, que incidem quando os clientes não pagam a totalidade da fatura do cartão de cdrédito, atingiram expressivos 360,6% ao ano em maio – a taxa mais alta de todas as modalidades de crédito. Em abril, estavam em 347,5% ao ano. O patamar de maio é maior desde o início da série histórica, em março de 2011.
Economistas avaliam que o consumidor deve tentar evitar ao máximo o uso do cheque especial e do cartão de crédito rotativo por conta das altas taxas cobradas pelas instituições financeiras. De acordo com eles, essas linhas de crédito são para momentos de extrema necessidade e devem ser utilizadas por um período reduzido de tempo.
No caso das operações de crédito pessoal para pessoas físicas (sem contar o consignado), de acordo com o Banco Central, a taxa média cobrada pelos bancos somou 111,5% ao ano em maio, contra 113% ao ano em abril. Nesse caso, houve uma queda de 1,8 ponto percentual. Apesar da baixa, continua em patamar historicamente elevado.
Segundo o BC, a taxa média de juros para aquisição de veículos por pessoas físicas, por sua vez, somou 24,8% ao ano em maio, contra 24,6% ao ano em abril deste ano. Nesse caso, é o mesmo patamar registrado em fevereiro deste ano. (AG)
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