ZERO HORA 30 de novembro de 2013 | N° 17630
CAÇA ÀS OFERTAS. Vendas e queixas acima do previsto
Black Friday, promoção com foco na internet, deve ter receita de R$ 500 milhões, o dobro de 2012
Foram 24 horas de recordes – tanto de vendas quanto de reclamações. Consumidores se jogaram nas ofertas da versão brasileira da Black Friday enquanto se multiplicaram as queixas de falhas em sites e falsas promoções – tudo o que a organização da megaliquidação pela internet prometia evitar.
O placar final de vendas deve ser divulgado na segunda-feira pelo portal Busca Descontos, promotor da ação no país. A empresa projeta vendas de R$ 500 milhões, o dobro do ano passado.
O desempenho, porém, ficou longe de ofuscar os estrilos de internautas com ofertas fajutas que levaram a edição do ano passado a ser chamada de Black Fraude. Um ranking do site Reclame Aqui mostrou que, nas seis horas iniciais da promoção, as três primeiras colocadas na lista dos protestos já batiam os recordes de reclamações de um dia inteiro durante o ano. Para amplificar as denúncias sobre a maquiagem de preços, foi criada a página Friday Fiasco, que além de delatar descontos do tipo “50% de desconto sobre o dobro do valor” reuniu imagens das falhas dos sites.
Nos Estados Unidos, fonte de inspiração para a iniciativa, as filas começaram ainda no dia anterior, com lojas abrindo de madrugada. Por lá, a Black Friday nasceu no comércio físico, não na internet como no Brasil.Em alguns pontos, compradores nem esperaram reposição de estoques, interceptando produtos a caminho das prateleiras.
CAÇA ÀS OFERTAS. Vendas e queixas acima do previsto
Black Friday, promoção com foco na internet, deve ter receita de R$ 500 milhões, o dobro de 2012
Foram 24 horas de recordes – tanto de vendas quanto de reclamações. Consumidores se jogaram nas ofertas da versão brasileira da Black Friday enquanto se multiplicaram as queixas de falhas em sites e falsas promoções – tudo o que a organização da megaliquidação pela internet prometia evitar.
O placar final de vendas deve ser divulgado na segunda-feira pelo portal Busca Descontos, promotor da ação no país. A empresa projeta vendas de R$ 500 milhões, o dobro do ano passado.
O desempenho, porém, ficou longe de ofuscar os estrilos de internautas com ofertas fajutas que levaram a edição do ano passado a ser chamada de Black Fraude. Um ranking do site Reclame Aqui mostrou que, nas seis horas iniciais da promoção, as três primeiras colocadas na lista dos protestos já batiam os recordes de reclamações de um dia inteiro durante o ano. Para amplificar as denúncias sobre a maquiagem de preços, foi criada a página Friday Fiasco, que além de delatar descontos do tipo “50% de desconto sobre o dobro do valor” reuniu imagens das falhas dos sites.
Nos Estados Unidos, fonte de inspiração para a iniciativa, as filas começaram ainda no dia anterior, com lojas abrindo de madrugada. Por lá, a Black Friday nasceu no comércio físico, não na internet como no Brasil.Em alguns pontos, compradores nem esperaram reposição de estoques, interceptando produtos a caminho das prateleiras.
Nos EUA, eletrônicos estavam entre as preferências, com consumidores chegando de madrugada