A ganância do Estado brasileiro produz arrecadações recordes em impostos oriundas de taxas abusivas cobradas do trabalhador, gastas para manter a máquina pública mais cara do planeta e desperdiçadas em obras superfaturadas, salários extravagantes, farras, privilégios e assistencialismo sem contrapartidas, em detrimento de serviços, direitos e garantias devidas a todo o povo brasileiro.
PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA TRIBUTÁRIA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL - Art.150, § 5º - A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
DIÁLOGO ENTRE COLBERT E MAZARINO
EM 1661.DIÁLOGO ENTRE COLBERT E MAZARINO DURANTE O REINADO DE LUíS XIV
Colbert foi ministro de Estado e da economia do rei Luiz XIV. Mazarino era cardeal e estadista italiano que serviu como primeiro ministro na França. Notável colecionador de arte e jóias, particularmente diamantes, deixou por herança os "diamantes Mazarino" para Luís XIV em 1661, alguns dos quais permanecem na coleção do museu do Louvre em Paris.
O diálogo:
Colbert: Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar (o contribuinte) já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço...
Mazarino: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!
Colbert: Ah sim? O Senhor acha isso mesmo ? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de o obter se já criamos todos os impostos imagináveis?
Mazarino: Criam-se outros.
Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: Sim, é impossível.
Colbert: E então os ricos?
Mazarino: Sobre os ricos também não. Eles deixariam de gastar. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert: Então como havemos de fazer?
Mazarino: Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente situada entre os ricos e os pobres: São os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tiramos. É um reservatório inesgotável.
* Matéria postada pelo FB no Grupo Ordem, Justiça e Liberdade por Moisés Silveira de Menezes.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - É a classe média que carrega o piano, mas também é a classe média que faz as revoluções e corta a cabeça dos maus governantes.
LUÍS XIV (1638-1715) - Luís XIV de Bourbon, conhecido como "Rei-Sol", foi o um monarca absolutista da França, reinando de 1643 a 1715. A ele é atribuída a famosa frase: "L'État c'est moi" (O Estado sou eu). Construiu o luxuoso Palácio de Versalhes, perto de Paris para onde iam a maioria dos recursos do Reino. wikipedia
LUÍS XVI E A REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799): Entre as causa da Revolução francesa há de considerar que a França passava por um período de crise financeira. A participação francesa na Guerra da Independência dos Estados Unidos da América, a derrota na Guerra dos Sete e os elevados custos da Corte de Luís XVI, tinham deixado as finanças do país em mau estado. Havia grandes injustiças entre as antigas ordens e ficava sempre o Terceiro Estado (classe média) prejudicado com a aprovação das leis. Os chamados Privilegiados estavam isentos de impostos, e apenas uma ordem sustentava o país, deixando obviamente a balança comercial negativa ante os elevados custos das sucessivas guerras, altos encargos públicos e os supérfluos gastos da corte do rei Luís XVI, executado em 21 de Janeiro de 1793. wikipedia
Qualquer semelhança entre Brasília e Versalhes, comportamento político e taxação de impostos...
Falta o povo acordar...
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