SONHO MANTIDO
Turista se adapta à alta do dólar para ir ao Exterior
Estratégia de economia inclui redução do número de dias, hotel mais barato e freio nas compras - CAIO CIGANA - ZERO HORA 09/06/2012
Apesar de o dólar ter deixado os pacotes internacionais em média 20% mais caros, os gaúchos têm encontrado formas de driblar o impacto para não desistir de ir ao Exterior. Para evitar que o orçamento estoure, as saídas são a permanência no destino por um número menor de dias, a escolha de um hotel mais econômico e até a redução das compras.
Confiante na continuidade da procura na alta temporada em junho e julho, a Associação Brasileira de Agências de Viagens espera que a venda de pacotes internacionais cresça até 18% na comparação com igual período de 2011. A presidente da entidade no Estado, Rita Vasconcelos, aponta que, embora não tenha sido constatada queda nas vendas, há uma mudança de comportamento do turista:
– As pessoas estão cautelosas, pesquisando mais, buscando opções mais econômicas e adequando a viagem.
Dados do Banco Central indicam que, em abril, os gastos de brasileiros no Exterior foram de US$ 1,8 bilhão, queda de 7,5% em relação a igual mês de 2011. Na comparação com março, porém, houve aumento de 10,6%, após dois meses consecutivos de queda.
Elisabeth Flech Diefenthaeler, diretora da Ouro e Prata Turismo, atesta que, apesar da cautela inicial dos turistas logo que o dólar atingiu R$ 2, quem tinha o desejo de viajar para fora do país não recuou. Um dos reflexos foi a maior busca de informações sobre preço dos pacotes no Brasil. Como o turismo interno está longe de ser barato, em regra a decisão é por manter a intenção de conhecer o Exterior.
– O Brasil está um dos países mais caros no mundo. Um hotel quatro estrelas no Rio está em US$ 500, enquanto em Paris um cinco estrelas custa entre US$ 250 e US$ 300. A hotelaria no Brasil está entre 20% e 30% mais cara do que no Exterior. E os restaurantes também – diz Elisabeth.
O relato é semelhante na agência STB. Apesar de muitas vezes os interessados atrasarem o fechamento da compra do pacote por pesquisarem outras opções por alguns dias, a comparação com os custos domésticos encoraja os turistas a se decidir por destinos internacionais. Para evitar surpresas com os gastos devido à oscilação do dólar, o conselho das agências é planejar ao máximo os passeios.
Confiante na continuidade da procura na alta temporada em junho e julho, a Associação Brasileira de Agências de Viagens espera que a venda de pacotes internacionais cresça até 18% na comparação com igual período de 2011. A presidente da entidade no Estado, Rita Vasconcelos, aponta que, embora não tenha sido constatada queda nas vendas, há uma mudança de comportamento do turista:
– As pessoas estão cautelosas, pesquisando mais, buscando opções mais econômicas e adequando a viagem.
Dados do Banco Central indicam que, em abril, os gastos de brasileiros no Exterior foram de US$ 1,8 bilhão, queda de 7,5% em relação a igual mês de 2011. Na comparação com março, porém, houve aumento de 10,6%, após dois meses consecutivos de queda.
Elisabeth Flech Diefenthaeler, diretora da Ouro e Prata Turismo, atesta que, apesar da cautela inicial dos turistas logo que o dólar atingiu R$ 2, quem tinha o desejo de viajar para fora do país não recuou. Um dos reflexos foi a maior busca de informações sobre preço dos pacotes no Brasil. Como o turismo interno está longe de ser barato, em regra a decisão é por manter a intenção de conhecer o Exterior.
– O Brasil está um dos países mais caros no mundo. Um hotel quatro estrelas no Rio está em US$ 500, enquanto em Paris um cinco estrelas custa entre US$ 250 e US$ 300. A hotelaria no Brasil está entre 20% e 30% mais cara do que no Exterior. E os restaurantes também – diz Elisabeth.
O relato é semelhante na agência STB. Apesar de muitas vezes os interessados atrasarem o fechamento da compra do pacote por pesquisarem outras opções por alguns dias, a comparação com os custos domésticos encoraja os turistas a se decidir por destinos internacionais. Para evitar surpresas com os gastos devido à oscilação do dólar, o conselho das agências é planejar ao máximo os passeios.