PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA TRIBUTÁRIA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL - Art.150, § 5º - A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços.

terça-feira, 9 de abril de 2013

PREÇO DO TOMATE TRIPLICA NUMA ALTA DE 197,1%

ZERO HORA 09 de abril de 2013 | N° 17397

SINAL VERMELHO. Preço do tomate triplica

Nos últimos 12 meses, produto registrou alta de 197,1% para o consumidor em Porto Alegre



Novo levantamento aponta o que o consumidor já sentiu no bolso: o tomate vem batendo recorde de alta. Embora o preço do legume tenha registrado ligeira queda em março (-0,65%), em 12 meses o produto quase triplicou de preço, com alta de 197,1%.

A pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese) confirma outro dado apresentado na semana passada: segundo o IPC-S, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o tomate subiu 168,05% nos últimos 12 meses na Capital.

O preço da cesta básica subiu em 16 das 18 capitais pesquisadas em março, segundo pesquisa mensal do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada ontem.

Em Porto Alegre, a alta no mês foi de 1,19%, resultando em uma variação de 21,86% nos últimos 12 meses.

Segundo o Dieese, o preço do tomate sofre grande influência das condições climáticas. Por isso, os valores no varejo vêm sendo impactados pelo excesso de chuva desde o começo do ano, que diminui a produtividade das lavouras e a qualidade do produto.

Em março, os itens com as maiores altas na capital gaúcha foram a banana (15,61%) e a batata (12,18%). As maiores quedas foram verificadas nos preços do óleo de cozinha (-3,19%) e do açúcar (-2,51%).

Desoneração já teve impacto nos preços, segundo o Dieese

Um dos itens que mais pesaram na inflação da capital gaúcha, a batata aumentou em todas as nove capitais com informação disponível nos últimos 12 meses. A maior variação foi registrada justamente em Porto Alegre (156,73%), seguida por Belo Horizonte (147,89%) e Goiânia (146,09%).

Apesar da forte elevação em alguns itens da cesta básica calculada pelo Dieese, a capital gaúcha registrou queda em duas importantes variáveis, os preços da carne (-0,99%) e do feijão (-0,21%).

Com a pesquisa, o Dieese publicou nota técnica sobre o comportamento dos preços dos produtos desonerados pela MP 609, de 8 de março, que afetou diversos itens da cesta básica. Dos 13 avaliados no levantamento, cinco tiveram redução de tributos: carne, manteiga, café, açúcar e óleo. Os demais já eram isentos de tributação.

Ainda de acordo com o levantamento do Dieese, “a grande maioria dos preços do conjunto de produtos desonerados apresentou queda de preço em relação ao mês anterior”. Óleo, carne e açúcar foram os produtos que tiveram redução no preço na maioria das capitais. São Paulo continua a ser a capital com a cesta básica mais cara (R$ 336,26), seguida por Vitória (R$ 332,24), Manaus (R$ 328,49) e Belo Horizonte (R$ 323,97). Em Porto Alegre, a cesta básica custava no mês passado R$ 321,95.

As maiores elevações foram apuradas em Vitória (6,01%) e Manaus (4,55%). Conforme o estudo, houve retrações apenas em Florianópolis (-2,25%) e Natal (-1,42%).


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