Tributos - Jornal do Comércio, 23/05/2012
Com uma carga tributária em torno de 40%, o País vem batendo recordes em arrecadação. O dia 25 de maio é a data para que cada cidadão tenha consciência do quanto ele paga em tributos em tudo que consome - Gilvânia Banker
Os tributos pagos por cada
cidadão são destinados aos investimentos em saúde, educação, segurança,
logística etc. Porém, de acordo com o presidente do IBPT, João Eloi
Olenike, levando em conta o retorno obtido pelos serviços públicos, cada
pessoa trabalharia nove meses por ano para pagar impostos. A explicação
é que, para obter um serviço de qualidade os brasileiros acabam pagando
mais para instituições privadas, como para os planos de saúde, por
exemplo, para usufruir de um serviço mais qualificado e com garantia de
atendimento.
De acordo com pesquisa realizada pelo IBPT, o Brasil tem o pior retorno em serviço público entre as 30 nações com a maior alta carga tributária do mundo. Já a Austrália, seguida dos Estados Unidos, da Coreia do Sul e do Japão, são os que melhor aplicam seus tributos, devolvendo aos contribuintes em melhoria na qualidade de vida. O Brasil fica atrás, inclusive, de países da América do Sul, como Uruguai e Argentina.
De acordo com pesquisa realizada pelo IBPT, o Brasil tem o pior retorno em serviço público entre as 30 nações com a maior alta carga tributária do mundo. Já a Austrália, seguida dos Estados Unidos, da Coreia do Sul e do Japão, são os que melhor aplicam seus tributos, devolvendo aos contribuintes em melhoria na qualidade de vida. O Brasil fica atrás, inclusive, de países da América do Sul, como Uruguai e Argentina.
Para atingir o objetivo deste estudo, a
entidade criou um demonstrativo para verificar o nível de retorno à
população dos valores arrecadados em cada nação. O Índice de Retorno de
bem estar à Sociedade (Irbes) é o resultado da somatória da carga
tributária, ponderada percentualmente pela importância deste parâmetro,
com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Para o Olenike o resultado
deste estudo confirma a afirmação de que o País arrecada muito e
investe mal.
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