PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA TRIBUTÁRIA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL - Art.150, § 5º - A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ARRECADAÇÃO RECORDE - Carga federal de impostos bate recorde em agosto. 13% a mais que 2009.

Arrecadação federal de impostos bate recorde em agosto. No acumulado do ano, valor chegou a R$ 510,185 bilhões, alta real de 12,59% em relação a 2009 - Agencia Estado, Correio do Povo, 16/09/2010

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 62,721 bilhões em agosto, um resultado recorde para o mês, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pela Receita Federal. O volume foi 15,32% superior em termos reais - descontada a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - ao verificado em agosto do ano passado. Em relação a julho de 2010, o resultado do mês passado foi 7,76% menor em termos reais.

O número de agosto ficou dentro do intervalo das projeções dos analistas, que esperavam arrecadação entre R$ 58,800 bilhões e R$ 71,000 bilhões. A mediana das previsões estava em R$ 61,6 bilhões.

No acumulado do ano, a arrecadação de impostos foi de R$ 510,185 bilhões, com alta real de 12,59% ante os oito primeiros meses de 2009. Em todos os meses deste ano, a arrecadação bateu seus recordes históricos. A arrecadação de impostos e contribuições federais cobrados pela Receita Federal de janeiro a agosto deste ano é R$ 78,085 bilhões maior do que no mesmo período ano passado, quando as receitas somaram R$ 432,1 bilhões. Levando-se em conta a correção da inflação pelo IPCA, a arrecadação de janeiro a agosto é R$ 57,47 bilhões maior do que no mesmo período de 2009.

No resultado de agosto, a arrecadação administrada pela Receita Federal foi de R$ 61,222 bilhões, com alta real de 14,78% ante agosto de 2009 e queda real de 4,70% sobre julho deste ano. As demais receitas somaram no mês passado R$ 1,499 bilhão, com alta real de 42,62% ante agosto de 2009 e queda real de 60,13% ante julho de 2010.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Enquanto se paga esta soma recorde em impostos, recebemos em contrapartida educação de base e profissionalizante de primeira, saúde com qualidade, segurança com paz social, justiça ágil, parlamento produtivo e outros serviços públicos de "ótima" qualidade. Sera? O que é realidade e o que é sonho? há economicidade?

Os custos são relevantes diante dos resultados que são apresentados? A prestação de serviços públicos está de acordo com o que se paga em impostos? Os altos custos e salários extravagantes das máquinas judiciaria, executiva e legislativa são condizentes com o fornecimento de uma educação precária, saúde caótica, segurança inoperante, justiça morosa e benevolente e um ausente serviço parlamentar que prestam ao povo?

CONCLUSÃO - Vivemos na República Federativa do Brasil, dita democrática e igualitária e regida por uma constituição dita "cidadã", pagando os mais altos impostos do mundo e recebendo serviços públicos de péssima qualidade, negligentes, morosos e omissos.

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