PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA TRIBUTÁRIA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL - Art.150, § 5º - A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

PAGAR À VISTA E USAR O JURO A SEU FAVOR


ZERO HORA 09 de fevereiro de 2014 | N° 17699


SOB O RISCO DO JURO


Se tem coisa que o advogado tributarista Bruno Ely, 28 anos, detesta é comprar a prazo. A fama de só levar produtos à vista já é conhecida entre amigos e familiares. A “mania”, como ele mesmo define o hábito de não comprar nada parcelado, vem desde a infância, relata.

Longe de ser mão fechada como o Tio Patinhas, personagem dos quadrinhos conhecido por evitar gastar um só centavo, Ely explica que o costume acabou se transformando em aliado. Ele atua como profissional liberal.

– Trabalho por conta, não tenho certeza da minha renda futura. Então, ajuda muito. Evito comprometer ganhos que eu ainda não tive com parcelamentos. E, de quebra, ainda me livro do juro – afirma.

A regra vale para quase tudo. Nada de comprar roupas a prazo. Embarcar para as férias, então, só depois de quitar as contas.

– Uma vez, durante o verão, surgiu uma viagem de última hora com amigos para o Nordeste e acabei parcelando. Foi muito divertido, mas, no inverno seguinte, eu ainda estava pagando. O bronzeado já tinha ido embora há tempos, mas a conta ainda estava lá. Prometi que nunca mais faria isso – conta.

O hábito foi posto à prova recentemente quando Ely precisou mobiliar o apartamento novo, o que significava gastar uma quantia maior. Mesmo assim, passou longe do cartão e de prestações.

Esperou meio ano para fazer a mudança, até conseguir juntar dinheiro e comprar móveis à vista.

A exceção, explica o advogado, foi na compra do imóvel:

– Economizei bastante para dar uma entrada maior. Mas consegui um crédito imobiliário com juro bem baixo. Então, resolvi dar uma entrada menor e investi o restante. Usei o juro a meu favor.

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