ALTAS À VISTA
Petrobras brigará por mais reajustes nos combustíveis
Diante da queda do lucro, a presidente da Petrobras, Graça Foster, disse ontem que a estatal manterá, em 2013, a “busca permanente pela paridade com os preços internacionais” do petróleo e derivados. Isso significa que a estatal vai brigar por novos aumentos de preço da gasolina e do diesel ainda neste ano.
Com reajustes inferiores à evolução das cotações internacionais e diante da necessidade de importar a preços maiores para suprir o mercado doméstico, a companhia viu seu lucro cair 36% no ano passado.
– Com relação à política de preços, tivemos intensas discussões com o controlador (a União) – admitiu Graça.
A executiva reivindicou reajustes para injetar recursos em caixa na companhia para realizar seu bilionário plano de investimento focado no pré-sal e evitar a expansão do endividamento – já observada no balanço de 2012. Graça explicou que o aumento do dólar frente ao real resultou numa alta de 17% do preço do petróleo tipo brent (referência internacional) em reais. Para 2013, a dificuldade tende a persistir, já que a companhia projeta uma alta de 4% no consumo de combustíveis, e os preços seguem defasados em relação ao mercado externo.
Em ano “difícil”, estatal vende ativos
O ano de 2013 para a Petrobras será “extremamente difícil” e mais desafiador do que 2012 em razão do acúmulo de paradas programadas de plataforma de produção de petróleo no primeiro semestre, segundo Graça. Tal situação ocorrerá em paralelo a uma fase de pesados investimentos da companhia, quando a estatal precisaria produzir mais para gerar receita. Na segunda-feira à noite, a empresa informou que teve lucro líquido de R$ 21,182 bilhões em 2012, valor 36,3% inferior ao registrado no ano anterior.
Para reforçar o caixa e enfrentar esse ano mais “difícil”, a companhia decidiu vender ativos. Vai abrir um data-room, sala virtual na qual apresenta informações sobre reservas, produção esperada, qualidade do óleo, custos e outras, para colocar à venda campos ou participações em áreas de produção, principalmente no Brasil e Golfo do México.
– Esperamos receber as propostas em abril mesmo para analisar as melhores – disse Graça, em entrevista coletiva concedida hoje para comentar o balanço da companhia em 2012.
Petrobras brigará por mais reajustes nos combustíveis
Diante da queda do lucro, a presidente da Petrobras, Graça Foster, disse ontem que a estatal manterá, em 2013, a “busca permanente pela paridade com os preços internacionais” do petróleo e derivados. Isso significa que a estatal vai brigar por novos aumentos de preço da gasolina e do diesel ainda neste ano.
Com reajustes inferiores à evolução das cotações internacionais e diante da necessidade de importar a preços maiores para suprir o mercado doméstico, a companhia viu seu lucro cair 36% no ano passado.
Entre 2012 e janeiro deste ano, a empresa aumentou três vezes o preço do diesel (alta acumulada de 16,1%) e duas vezes a gasolina (alta de 14,9%). Os percentuais não teriam corrigido, porém, a defasagem frente ao mercado externo, e os reajustes foram contidos diante do receio do governo quanto à pressão inflacionária.
– Com relação à política de preços, tivemos intensas discussões com o controlador (a União) – admitiu Graça.
A executiva reivindicou reajustes para injetar recursos em caixa na companhia para realizar seu bilionário plano de investimento focado no pré-sal e evitar a expansão do endividamento – já observada no balanço de 2012. Graça explicou que o aumento do dólar frente ao real resultou numa alta de 17% do preço do petróleo tipo brent (referência internacional) em reais. Para 2013, a dificuldade tende a persistir, já que a companhia projeta uma alta de 4% no consumo de combustíveis, e os preços seguem defasados em relação ao mercado externo.
Em ano “difícil”, estatal vende ativos
O ano de 2013 para a Petrobras será “extremamente difícil” e mais desafiador do que 2012 em razão do acúmulo de paradas programadas de plataforma de produção de petróleo no primeiro semestre, segundo Graça. Tal situação ocorrerá em paralelo a uma fase de pesados investimentos da companhia, quando a estatal precisaria produzir mais para gerar receita. Na segunda-feira à noite, a empresa informou que teve lucro líquido de R$ 21,182 bilhões em 2012, valor 36,3% inferior ao registrado no ano anterior.
Para reforçar o caixa e enfrentar esse ano mais “difícil”, a companhia decidiu vender ativos. Vai abrir um data-room, sala virtual na qual apresenta informações sobre reservas, produção esperada, qualidade do óleo, custos e outras, para colocar à venda campos ou participações em áreas de produção, principalmente no Brasil e Golfo do México.
– Esperamos receber as propostas em abril mesmo para analisar as melhores – disse Graça, em entrevista coletiva concedida hoje para comentar o balanço da companhia em 2012.
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