PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA TRIBUTÁRIA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL - Art.150, § 5º - A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

VENDAS DO COMÉRCIO FICAM ESTAGNADAS EM MAIO

FOLHA.COM 11/07/2013 - 09h18

Vendas do comércio ficam estagnadas em maio, diz IBGE

PEDRO SOARES
DO RIO




Abaladas pela inflação em alta e pela freada do mercado de trabalho e do consumo, as vendas do comércio ficaram estagnadas em maio contra abril, após registrarem crescimento de 0,6% no mês anterior na comparação livre de influências sazonais (típicas de cada período).

Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (11).

Em relação a maio de 2012, o volume de vendas do varejo subiu 4,5%. Já nos acumulados dos cinco primeiros meses do ano e dos últimos 12 meses encerrados em maio, o comércio registrou expansão de 3,3% e 6,1%, respectivamente.

De abril para maio, os destaques negativos entre os setores ficaram com os ramos de tecidos, vestuários e calçados (-2,6%), artigos farmacêuticos e de perfumaria (-2,6%) e de material de escritório e informática (-2%).

Já as altas mais significativas foram registradas pelos setores de supermercados e demais lojas de alimentos e bebidas (1,9%) e combustíveis e lubrificantes (0,6%).

VAREJO AMPLIADO

O chamado comércio varejista ampliado, que inclui também as atividades de veículos e material de construção, registrou queda 0,8% de abril para maio já descontados os efeitos sazonais. O resultado negativo se segue a dois meses de crescimento das vendas.

Na comparação com maio de 2012, o comércio ampliado, que engloba atividades que também vendem seus produtos por atacado, as vendas cresceram 4,4%.

No acumulado do ano e dos últimos 12 meses, as vendas do varejo ampliado registraram altas de 5% e 7,6%, respectivamente.

De abril para maio, o comércio ampliado caiu na esteira do recuo de 1,9% nas vendas de material de construção, sob impacto da perda de fôlego do setor, que por muito tempo exibiu um bom ritmo de crescimento.

Já as vendas de veículos cresceram 0,4%, também numa taxa mais modesta do que em meses anteriores, num sinal de esgotamento do efeito benéfico da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para o setor.

De um modo geral, o comércio sente os reflexos do consumo mais moderado diante da inflação maior, do emprego em compasso de espera, da menor expansão da renda e da inadimplência elevada.

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