PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA TRIBUTÁRIA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL - Art.150, § 5º - A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços.

sexta-feira, 6 de março de 2015

A VIDA COM O DÓLAR NA CASA DOS TRÊS REAIS





ZERO HORA 06 de março de 2015 | N° 18093

CADU CALDAS VANESSA KANNENBERG | Com agências



CÂMBIO NO DIA A DIA


EM MEIO A INCERTEZAS POLÍTICAS e do mercado, moeda americana teve quarta alta consecutiva e atingiu o maior valor desde 2004. Disparada pode impactar em itens que vão do pão a passagens aéreas e ainda pesar no bolso do brasileiro.


A crise instalada entre Planalto e Congresso segue contaminando o humor do mercado. O dólar ultrapassou os R$ 3 ontem, em meio ao risco de que a disputa política ameace a implementação das medidas de ajustes fiscal. No Exterior, o forte viés de alta para a moeda americana também contribuiu para a trajetória de valorização do dólar por aqui. A atuação de especuladores influenciou o movimento da moeda americana, em uma tentativa de testar a disposição do Banco Central de intervir no mercado via leilões, com o objetivo de conter a disparada.

A alta da principal moeda do mundo pode parecer algo distante, mas tem impacto no dia a dia. Da escolha do destino nas próximas férias ao vinho do final de semana, os hábitos diários devem ser afetados – se é que já não são. Adiar a viagem para o Exterior ou mudar para um destino nacional, pagar mais caro pelo perfume importado ou trocar para uma marca brasileira, ir até a fronteira fazer compras ou investir em produtos de prateleiras mais próximas. Essas são algumas escolhas que passam a fazer parte da rotina com a subida veloz do dólar.

– Esperava o dólar a R$ 3 no fim do ano. Essa guinada antecipa o ano difícil que devemos enfrentar – comenta o economista-chefe da Pezco Microanalysis, João Ricardo Costa Filho.

Assim como Costa Filho, a gestora da Zenith Asset Management Débora Morsch concorda que a alta do dólar pode ser ruim em muitos aspectos, mas diz que a moeda chegou no patamar “que deveria”.

– Um hotel três estrelas e meia-boca no Nordeste estava custando o mesmo para o brasileiro do que se hospedar em um cinco estrelas em Cancún. Por isso, a opção mais comum era o Exterior. Agora, essas coisas devem se ajustar, assim como todo o mercado – analisa Débora.










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