A ganância do Estado brasileiro produz arrecadações recordes em impostos oriundas de taxas abusivas cobradas do trabalhador, gastas para manter a máquina pública mais cara do planeta e desperdiçadas em obras superfaturadas, salários extravagantes, farras, privilégios e assistencialismo sem contrapartidas, em detrimento de serviços, direitos e garantias devidas a todo o povo brasileiro.
PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA TRIBUTÁRIA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL - Art.150, § 5º - A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
ONDE O CUSTO SE ESCONDE
ZERO HORA 15 de outubro de 2012 | N° 17223
CONTA ALTA.
A mobilização pela redução do juro bancário deverá trazer à tona a discussão em torno de outro vilão do consumo: o famoso crédito em parcelas sem juros. Alternativa oferecida no comércio em substituição a descontos, o parcelamento de compras esconde armadilhas para o bolso do consumidor.
– Temos de voltar à regra da diferenciação dos preços. O valor à vista tem de ser menor do que o pago a prazo. O consumidor não pode ser induzido a parcelar para obter uma suposta vantagem – opina o economista Fernando Nogueira da Costa, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), autor do livro Brasil dos Bancos.
Ao parcelar uma compra que poderia ser paga à vista, explica o especialista, o consumidor acaba correndo o risco de gastar mais do que o previsto e cair no custo elevado do rotativo do cartão de crédito.
– Os preços à vista foram inflados para cobrir os custos de receber a prazo – completa o professor.
Ao classificar o juro cobrado no cartão de crédito e no cheque especial como “verdadeira agiotagem”, Ladislau Dowbor, professor de Economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e consultor de agências da ONU, enfatiza que em nenhum outro lugar do mundo bancos e comércio conseguem cobrar taxas como essas.
– É por isso que a inadimplência aumenta, as pessoas acabam se endividando por desespero, por desinformação – constata.
Para Dowbor, a redução das taxas de juro fará com que parte do dinheiro que hoje vai para o sistema financeiro seja redistribuída entre a produção e o consumo.
– Não podemos continuar a ser uma anomalia no mundo. O impacto dessas medidas será um estímulo à economia – resume.
Declarações
Fernando Nogueira da Costa, professor da Unicamp e autor do livro Brasil dos Bancos:
"Não existe almoço de graça. As lojas embutem nas compras à vista os juros que deixam de cobrar nos parcelamentos.‘‘
Ricardo Patah, presidente nacional da UGT:
"É o dia de Santa Edwiges, protetora dos pobres e endividados, a quem muitas pessoas recorrem para resolver seus problemas financeiros."
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