PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA TRIBUTÁRIA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL - Art.150, § 5º - A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

EXTORSÃO OFICIALIZADA POR UM JURO DE 414,3



ZERO HORA 28 de outubro de 2015 | N° 18338


CUSTO ELEVADO. Rotativo do cartão vai a 414,3% ao ano



EM 12 MESES, taxa, a mais alta em levantamento feito pelo BC, aumentou 102 pontos percentuais

Entre as diferentes taxas analisadas pelo Banco Central (BC), o juro do crédito rotativo do cartão de crédito se mantém como a mais elevada. Em setembro, atingiu a marca de 414,3% ao ano ante 403,5% de agosto, elevação de 10,8 pontos percentuais.

Outro destaque de alta na lista das principais linhas de crédito livre para pessoa física foi o cheque especial. A taxa subiu de 253,2% ao ano em agosto para 263,7% no mês passado. Ao longo de 2015, essa taxa – uma das linhas mais caras que o consumidor pode acessar – subiu 62,7 pontos percentuais e, em 12 meses, teve avanço de 80,2 pontos.

Em relação ao crédito para a compra de veículos por pessoa física, o estoque de operações recuou 1,1% de agosto para setembro. O total de recursos para aquisição de automóveis por esse segmento ficou em R$ 166,7 bilhões no mês passado. De janeiro a setembro, a queda nesse tipo de crédito chegou a 9,5%.

Houve leve redução no juro total cobrado no crédito pessoal, que passou de 50,5% em agosto para 49,8% em setembro. No caso do consignado, a taxa saiu de 27,8% para 27,6% no mesmo período de comparação.

O chefe do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel, disse que o crédito voltado para o consumo neste ano mostra retração ante períodos anteriores.

– O ciclo econômico é uma explicação – afirmou.

Outro ponto, segundo o integrante do BC, é a própria cautela das famílias, que estão mais reticentes em se endividar, como indicou o levantamento da instituição. O endividamento do grupo familiar, sem levar em conta os financiamentos imobiliários, recuou de 27,2% em junho para 27,1% em julho.

A taxa de inadimplência no mercado de crédito com recursos livres ficou estável em setembro em 4,9% frente a agosto. Para pessoa física, foi registrado o único aumento nessa comparação, passando de 5,6% para 5,7%. Para as empresas, caiu de 4,2% para 4,1% de um mês para o outro.

Brasília

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